Maior, melhor, mais rápido, mais poderoso e mais seguro. É assim que o
MEGA, sucessor do
Megaupload se apresenta. Exatamente um ano depois de
ser preso por pirataria e ter os
serviços retirados do ar por ordens judiciais,
Kim Dotcom traz o MEGA com a intenção de ser o serviço definitivo de armazenamento nas nuvens.
Como Dotcom já havia anunciado em seu Twitter, o grande diferencial
do MEGA é o sistema de criptografia avançada. Esse recurso bloqueia o
conteúdo, fazendo com que os dados permaneçam privados. Desta forma,
somente o dono dos arquivos consegue abri-los e, se quiser, compartilhar
seus diretórios.
O fim do Copyright?
Isso significa também que a empresa de Dotcom não pode saber se os
arquivos presentes em cada conta são fotografias pessoais, vídeos ou
álbuns de música completos. Além de proteger Kim de novas ameaças
judiciais, o sistema também gera uma proteção ao usuário.
Nos termos de uso, o MEGA deixa
claro que pode colaborar com a justiça caso seja necessário, mas na
prática, tudo o que eles têm acesso e podem entregar em caso de processo
judicial são os arquivos criptografados.
Analistas estão apontando o sistema como um possível “destruidor de
copyright”, já que a troca de dados pode ser feita de maneira totalmente
privada, de forma muito mais segura do que qualquer serviço online
disponível atualmente. Teoricamente, ninguém conseguiria impedir alguém
de transferir dados, mesmo aqueles com direitos autorais.
Espaço de sobra!
Para atrair usuários e retomar a liderança de mercado, o MEGA começa
com pacotes gratuitos de nada menos do que 50 GB. O número impressiona
se comparado com outros serviços de armazenamento na nuvem, como o
Dropbox e o Google Drive (que contam com 2 GB e 5 GB, respectivamente).
Para quem precisa de ainda mais espaço, o MEGA oferece três tipos de
assinaturas: a Pro 1 custa €10 e oferece 500GB de armazenamento, a Pro 2
que tem o custo de €20 por 2TB e a Pro 3, que oferece 4TB por €30
mensais. Os valores também são bastante competitivos.